Desafio Literário 2011 - Livro 05.

No Coração do Oeste - Lynda Trent - Clássico Histórico.

Almas Gêmeas?

Oklahoma, América do Norte.

Elizabeth Parkins tinha sido abandonada pelo marido na imensidão do Oeste, uma terra onde só
os fortes sobrevivem.
Agora o destino a entregava nas mãos de Brice Graham, um homem que lhe oferecia a realização de todos os seus sonhos e desejos.
No entanto, ela tinha medo de se entregar. O preço a pagar era alto: sua alma... seu coração!
Quando Elizabeth Parkins entrou em sua vida, Brice Graham acreditou ter encontrado o caminho para driblar a solidão que consumia seus dias no recém -criado território de Oklahoma. Ali estava a mulher dos seus sonhos e a mãe ideal para sua filha. Mas será que isto bastaria para ela também? Afinal, Elizabeth era uma mulher especial que, diferentemente de todas as outras em seu tempo, ansiava por ser senhora do próprio destino...

Nota Pessoal.

Elizabeth tem um casamento infeliz, se casou muito nova e infelizmente com um homem que só pensa em pôquer e bebida. Mas mesmo assim ela persiste no casamento, pois foi criada achando que o casamento era eterno (mesmo vivendo sofrendo) mas, um dia seu marido desaparece, some sem deixar rastros, e Elizabeth como esta em meio a um inverno rigoroso sofre bastante, passando até fome. Elizabeth, então desesperada por ajuda, vai até a fazenda de Brice para pedir alguns alimentos, onde conhece Célia (a esposa dele) e por quem sente empatia (não sei como, Célia é insuportável, fingida, doida de pedra mesmo).
Brice também vive um casamento muito triste, se casou com uma flor (cactos na verdade) da cidade que só pensa em festas, em chá, compras e fofocar da vida alheia (mas como Deus não dá asa a cobra) a víbora acaba causando a própria morte, pois tomou umas ervas para poder antecipar o parto, pois achava que assim poderia se livrar logo do bebê, mas ela não sobrevive.
Assim que Elizabeth se dá conta que o seu marido não vai voltar, começa a fazer planos para a sua vida, até que Brice bate em sua porta precisando de ajuda, já que não pode tomar conta de sua filha e administrar o rancho ao mesmo tempo, então Elizabeth vai morar com eles, como governanta, mas é claro que ela não fica indiferente a Brice, que é uma maravilha de homem, amável, sincero, lindo demais, mas como foi envenenada pelas mentiras da falecida fica com receio de que ele só queira se divertir com ela.
Infelizmente não me inspirou essa estória, não que seja ruim, mas poderia ter enrolado menos, deixado a relação deles acontecer ao menos no meio do livro e não somente nas últimas 20 páginas, Elizabeth reluta tanto em se apaixonar por Brice, ele em contra partida mostra o que sente por ela, mas ela fica com aquilo de "não posso me apaixonar por ele'' (parece um mantra).
Até entendo em parte seu sentimento de apreensão, já que ela não sabe o que aconteceu com o marido, se morreu, se fugiu, mas depois de um ano, ela já poderia deixar de tantos ''não me toques''.
Fica o suspense em saber se marido vai aparecer na estória e estragar o romance deles (o que já demorou demais para acontecer) ou se morreu mesmo.
Brice é tão fofo que cedeu parte de suas terras para colonos construírem suas casas, já que ele não quer que sua família se sinta tão solitária (vocês imaginam um homem dando início a uma cidade somente para que a mulher e filha dele não tenham que ficar sozinhas, super romântico da parte dele) kkkkk.
É bonita a estória deles, mas acho que demorou demais para as coisas saírem do marasmo, e Elizabeth aceitar que ele é um homem bom e deixar de acreditar nas mentiras que ouviu daquela bruxa da falecida esposa dele 9 a cínica ainda teve a cara de pau de falar mal de um homem daqueles). Então, não é uma estória inesquecível.

Nota: 05.

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