13 de outubro de 2013

A Culpa é das Estrelas - John Green

A culpa é das estrelas narra o romance de dois adolescentes que se conhecem (e se apaixonam) em um Grupo de Apoio para Crianças com Câncer: Hazel, uma jovem de dezesseis anos que sobrevive graças a uma droga revolucionária que detém a metástase em seus pulmões, e Augustus Waters, de dezessete, ex-jogador de basquete que perdeu a perna para o osteosarcoma. Como Hazel, Gus é inteligente, tem ótimo senso de humor e gosta de brincar com os clichês do mundo do câncer - a principal arma dos dois para enfrentar a doença que lentamente drena a vida das pessoas.

"Nota Pessoal"

Vou falar pouco deste livro, pois não quero estragar a magia e a emoção que o leitor vai ter ao lê-lo, não há palavras para descrever esse tipo de história, tem de ser LIDA, pois cada leitor vai passar o mesmo que eu passei: Um sentimento conflitante de pesar, de tristeza, mas uma melancolia mesclada com um amor que foge a nossa compreensão.

Hazel: Uma paciente terminal, uma garota de dezessete anos muito inteligente e esperta, mas saber que vai morrer deixa qualquer pessoa um tanto, digamos, fora do prumo não é verdade? 
Ela encara como algo que vai ter de acontecer mais cedo ou mais tarde e já esta conformada com isso, seus pais são quem mais a estimulam para que tenha “uma vida” normal faz com que ela acabe participando de um grupo de apoio, onde todos tem ou tiveram algum tipo de câncer.

Augustus /Gus: Impossível definir com palavras um personagem desses, pra mim foi o melhor “mocinho” ano até agora, Gus é um sobrevivente, alguém que lutou e venceu uma grande batalha conta um câncer que levou a sua perna, além de inteligente, engraçado, doce e cheio de um sarcasmo doce e irreverente, ele tem o poder de levar alegria e amor para as pessoas a sua volta, isso é o que ele faz com Hazel, há traz de volta à vida.

Juntos, formam uma dupla mais que dinâmica, um sempre do lado do outro e juntos descobrem que o amor pode romper muitas e muitas barreiras, não só as físicas, mas as espirituais, pois para alguém como eles é difícil se relacionar com as pessoas, isso a Hazel deixa bem explícito assim que se conhecem, ela não quer laços, pois sabe que com a sua morte essas pessoas podem sofrer muito, já basta seus pais (destaque especial para as famílias do casal que são maravilhosas e elevadas há todas as potências, pois fazem de tudo para poder dar certo alívio e conforto umas as outras em vários momentos difíceis e estão sempre ao lado de seus filhos de uma forma plena).

A declaração de Hazel para si mesma, a se ver indiscutivelmente apaixonada por Gus, ela bem que tenta que não aconteça, mas é impossível. 
A ligação deles vai crescendo e crescendo e muito acontece por conta de um livro (verão do que estou falando) algo que os une ainda mais e lhe dá um propósito conjunto.

Não vou adiantar mais nada, pois um livro desses não pode ser apenas resenhando tem de ser sentido, eu me emocionei bastante em vários momentos, mas em especial de um certo pré-enterro que – preparem os lenços – acaba com o leitor.

Achei incrível a reviravolta que acontece na trama, lia e não acreditava que aquilo estava acontecendo, tive de parar em vários momentos para poder-me “recuperar emocionalmente” e continuar a leitura e consegui, foi um livro que eu não queria que terminasse, a forma como o autor descreve tudo é incrível, prende toda atenção do leitor e nos deixa com a sensação de quero mais e mais.
OKAY - Algo que marca o livro e o amor deles.

É emocionante, uma narrativa clara e cheia de momentos engraçados, ternos e únicos, são criadas memórias que irão durar para sempre na mente do leitor, confesso que me surpreendi com a escrita do John Green, não imaginava que ele escrevesse tão bem e de uma forma tão cheia de sentimentos como acontece neste livro.

Capa original

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